Lisboa, 17 set (Lusa) -- A rede de Ensino de Português no Estrangeiro sofreu este ano um corte de 40 a 45 cursos, estimam os sindicatos, que registam grande aumento de alunos por sala e da mistura de ciclos de ensino no mesmo curso.
"Houve um corte substancial nos horários (...) e perdemos entre 40 a 45 horários em toda a rede, o que é elevado", disse à Agência Lusa Carlos Pato, do Sindicato de Professores de Português no Estrangeiro (SPE), afeto à Federação Nacional de Professores (Fenprof).
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Por seu lado, Maria Teresa Soares, do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas, ligado à Federação Nacional da Educação (FNE), disse à Lusa que o "ano letivo está a começar muito mal" e que "os maiores problemas estão a ser causados pelos cortes na rede de ensino efetuados pelo IC. "Para evitar novas colocações, os horários que no fim do ano letivo passado ficaram livres devido ao regresso a Portugal ou aposentação dos professores que os detinham foram desmantelados e as horas que os compunham integradas nos horários dos professores restantes, o que na prática significa um grande aumento do número de alunos por professor, grupos extremamente mistos, com alunos de vários níveis lecionados conjuntamente e com menos tempo de aulas", explicou a sindicalista.
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