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30 novembro, 2011

A menina da fotografia cresceu...

Nos anos 60, Gérald Bloncourt fotografou uma criança portuguesa num bidonville em Paris, os bairros de lata construídos pelos emigrantes. A imagem haveria de se tornar num ícone da emigração portuguesa, mas o fotógrafo haitiano só este ano descobriu a sua identidade.

"(...) eu tinha uma professora primária muito racista. Tratava-me por la petite portugaise, mas não com a intenção que o Gérald teve quando pôs esse nome na fotografia. A forma como ela o dizia magoava-me, porque era discriminatória. Eu tentava ultrapassar isso, estudando, sendo boa aluna, mas não conseguia, porque era sempre a petite portugaise. Só este ano é que me apercebi disto, e foi duro. Foi o facto de o Gérald e a sua fotografia, tirada à tantos anos, terem entrado na minha vida que me levaram a assumir, plenamente e perante toda a gente, esta minha vida de emigrante."
"(...) Quero encontrar o Gérald de novo, surpreendê-lo. Espero que isso possa acontecer em breve. Por enquanto quero que saiba que a sua petite portugaise já não tem vergonha do seu passado e é uma mulher feliz."

Fonte: O Público

20 junho, 2011

Buenos Aires celebra Portugal

Na terra onde milhares de portugueses apostaram no futuro, as novas gerações de luso descendentes homenagearam o passado. A celebração da herança cultural promovida pelo Governo de Buenos Aires foi um emocionante encontro de avós, pais e filhos.

















Veja a notícia completa e galeria de fotos no EXPRESSO

14 junho, 2011

Portuguese Americans retain interest in their heritage – Interview

By Carolina Matos, Editor – “Luso-descendants are well-integrated into America, but they retain an active interest in their ethnicity and ancestral roots,” said Dr. Dulce Soares Scott in an interview for the Portuguese American Journal.

(...) "Part of my motivation to do the survey was related to the negativity surrounding Portuguese Americans in the United States, as if somehow there was something peculiarly wrong with them. I kept hearing individual stories of people who had achieved high levels of education, becoming doctors, lawyers, nurses, teachers, managers, and so on, but their parents were factory workers and had low levels of education. Those stories were incongruent with the common assumption that the Portuguese were not well-integrated in American society."

Complete interview

02 junho, 2011

Luso-descendentes e Vivências Transnacionais: algumas linhas de investigação



14 de Junho 2011
10h00 - 17h30
IGOT-UL
Edifício da Faculdade de Letras
Alameda da Universidade, Sala 4
Lisboa

Organizador, Moderador e Participante:
Professor Doutor João Sardinha.
Apoio: CEMRI/UAb

PROGRAMA

13 maio, 2011

Laços de Sangue – Privilégios e Intolerância à Imigração Portuguesa no Brasil (1822-1945)

Livro de José Sacchetta Ramos Mendes, 2011
Páginas: 384
Mais informações: EDUSP


Resultado de pesquisa feita na USP, livro que será lançado no dia 10 de maio mostra como imigrantes portugueses, entre 1822 e 1945, eram beneficiados pela lei brasileira, mas sofriam com violentas perseguições.




  Arquivo pessoal de José S.R. Mendes




 Fonte: Farol Comunitário

06 abril, 2011

Azorean Identity in Brazil and the United States: Arguments about History, Culture, and Transnational Connections,

de João Leal


Editado pela Tagus Press, o livro foi lançado no dia 24 de Março em University of Massachusetts Dartmouth Center for Portuguese Studies and Culture, nos Estados Unidos.


«According to Professor Kimberley DaCosta Holton of Rutgers University, "Azorean Identity in Brazil and the United States offers a rare, multi-sited portrayal of immigration and expressive culture focused on two hot spots of Azorean settlement," and provides a "fascinating comparative study and an important ethnography for scholars of Lusophone culture.”


For Professor Caroline Brettell of Southern Methodist University, the book “offers an insightful and rich ethnographic comparison of how identities are formed and transformed among Azoreans in New England and Brazil" and "touches on a host of questions of critical concern in contemporary immigration studies [such as] transnationalism, the second generation, ethnicity, and the politics of culture.”

Fonte: CRIA

19 março, 2011

A Terra do Chiculate


Livro de Isabel Mateus


A obra divide-se em três partes e dá voz, através dos seus relatos, na primeira pessoa, aos seus “reais protagonistas”.

Na primeira parte, intitulada “Naufrágio”, a narração da criança, entregue aos cuidados da avó materna, com apenas 12 meses, centra-se nas suas memórias indeléveis da infância e da juventude, exprimindo, sobretudo, o modo como a ausência dos seus pais se reflecte, de forma nefasta, na sua vida. Aliás, a sua experiência individual remete a temática para um panorama mais vasto, pois a sua situação vai ao encontro da mesma realidade familiar e social de tantas outras crianças e jovens do Portugal rural, principalmente do Norte e Interior do país, durante a época da Ditadura.

Fonte: website da escritora

21 janeiro, 2011

Imperadores e queens, hamburgers e sopas do Espírito Santo

Seminários do CRIA / Centro em Rede de Investigação em Antropologia

Prof. Doutor JOÃO LEAL

31 de Janeiro, 18:00
FCSH-UNL, Edifício ID, Sala Multiusos 2

Esta comunicação visa analisar a influência da emigração açoriana para a América do Norte nas Festas do Espírito Santo dos Açores. Estas, ao serem recriadas nos EUA e no Canadá pelos emigrantes açorianos, ganharam novas formulações rituais, tanto no tocante aos personagens centrais das festas como ao nível dos alimentos e suas modalidades de circulação. Com base em dois estudos de caso, a comunicação visa analisar os impactos diferenciados - apropriação, sincretismo, indiferença, resistência, contra-aculturação - que algumas dessas inovações rituais tiverem nos Açores. Pretende-se assim contribuir para os debates em curso em torno dos modos de circulação de formas culturais associadas às migrações contemporâneas.

Fonte: CRIA

18 dezembro, 2010

Os avós levaram malas de cartão. Os netos trazem diplomas

por Maria Catarina Nunes, 17 de Dezembro de 2010

(...) Na véspera das comemorações do Dia Internacional do Migrante, o i falou com a presidente do Observatório Luso-Descendente, criado a 10 de Junho, para perceber a realidade das famílias portuguesas que abandonaram o país nas últimas décadas. Muitos partiram de Portugal a medo, alguns munidos de malas de cartão. Hoje, diz o Observatório, regressam os filhos e os netos, altamente qualificados e com conhecimentos que ficam à disposição do país de origem dos pais e dos avós (...)

Notícia completa : ionline

14 novembro, 2010

Português no estrangeiro custa 35 milhões de euros (DN)

Rede passou do Ministério da Educação para Instituto Camões, que admite problemas.

Trinta e cinco milhões de euros é quanto custa a rede de ensino de português no estrangeiro que o Instituto Camões (IC) "herdou" do Ministério da Educação este ano. Um investimento que nem sempre tem o retorno esperado, admite a presidente do instituto. Turmas muito pequenas e situações de injustiça em relação à língua portuguesa são alguns dos factores a mudar, indica - dando como exemplo o facto de Portugal pagar aos professores em países em que a língua faz parte do sistema oficial de ensino e até de suportar as despesas com salas no Reino Unido. (...)
Por: Patrícia Jesus / Notícia completa: DN

11 novembro, 2010

Portugal: Atlas das Migrações Internacionais

No final do século XIX, os portugueses saíam à procura de um futuro melhor e o Brasil era o principal destino. Hoje, são os brasileiros a maior comunidade imigrante em Portugal, revela o Atlas das Migrações, um livro coordenado pelo sociólogo Rui Pena Pires e o primeiro alguma vez feito, reunindo dados sobre a emigração e a imigração nos últimos 100 anos.




Notícia completa: Público

Migrações - um retrato do nomadismo contemporâneo (trailer de documentário)

Trailer do documentário "Migrações -- um retrato do nomadismo contemporâneo", que será exibido a 11 de Novembro de 2010, na Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do colóquio "Migrações, minorias e diversidade cultural". Todos os anos, 75 mil pessoas deixam o país. Dispersa pelo mundo, a diáspora portuguesa mostra neste documentário o que pensa e o que sente. São jovens emigrados na Suíça, em França, no Reino Unido ou nos Estados Unidos da América que falam da sua experiência fora do país. O colóquio está inserido nas Comemorações do Centenário da República Portuguesa.

28 outubro, 2010

Longe do Meu Coração

O Consulado Geral de Portugal em Paris e A Esfera dos Livros têm a honra de convidar V. Ex.ª para o lançamento do livro
LONGE DO MEU CORAÇÃO
de Júlio Magalhães

A obra será apresentada por Manuel Luís Goucha

Sexta-feira, dia 29 de Outubro, às 18h30
Salão Eça de Queiroz do Consulado de Portugal em Paris
(6, rue Georges Berger – 75017 Paris)
www.esferadoslivros.pt

22 setembro, 2010

Comentário ao estudo "The Immigrant Paradox" - Dulce Maria Scott

Leia no blog COMUNIDADES o comentário da Professora Dra. Dulce Maria Scott, Anderson University, Indiana, USA, e investigadora no Institute for Portuguese and Lusophone World Studies, Rhode Island University College, sobre o estudo The Immigrant Paradox: New report shows how immigrant children are thriving in schools, community:
"... Este estudo aponta-nos, como também tenho argumentado, para a importância da construção de etnicidade, isto é, da manutenção, reprodução e transmissão aos filhos da cultura e língua materna--da língua portuguesa, no caso das nossas comunidades imigrantes, oriundas de países da CPLP."

15 setembro, 2010

"Os meus pais foram emigrantes e o 'Livro' trata da emigração"

É uma história de emigração? Sim. Trata bastante da emigração portuguesa para França. O primeiro capítulo começa em 1948, ainda no momento da infância daquela que vai ser uma das personagens principais, depois acompanha a vida dela e de outras personagens até aos nossos dias. E essa vida acaba por ser muito marcada pela emigração.
O José Luís Peixoto tem familiares emigrantes? Os meus pais foram emigrantes em França, nos anos sessenta. Eu nasci já em Portugal, depois de eles voltarem. As minhas irmãs mais velhas: uma delas nasceu em França, a outra foi para lá pequena e passou a infância. Sempre tive essa mitologia, não por a ter vivido mas por sempre me falarem da França como um lugar muito diferente, e que tinha o simbolismo grande de ser o antes de eu nascer.

Fonte: DN Artes

07 junho, 2010

Survey of the descendents of Portuguese immigrants in the United States and Canada

"Online survey shows that the descendents of Portuguese Immigrants, who took the survey, have achieved a high level of integration into american and canadian societies, while remaining commited to their ethnic identity and culture, the luso communities and Portugal"
Dulce Maria Scott, Ph.D.
Anderson University
May 23, 2010

Artigo completo

19 maio, 2010

Interesse pela língua portuguesa está a aumentar

No presente ano lectivo, cerca de 84 mil alunos frequentam 5.680 cursos de Língua e Cultura Portuguesa no âmbito do Ensino Português no Estrangeiro (EPE), segundo dados do Gabinete de Estudos e Planeamento da Educação (GEPE) do Ministério da Educação. Fruto da acção do Estado português, da assinatura de acordos bilaterais ou da iniciativa de associações de portugueses nos países onde residem, a rede de ensino da língua portuguesa no estrangeiro, a nível básico e secundário, o EPE destina-se fundamentalmente a ensinar aos luso-descendentes a língua materna de pais e avós. Quando se aponta para a existência de 4,5 a 5 milhões de portugueses e luso-descendentes a viver em todo o mundo, oficialmente o número de alunos não chega aos cem mil. Em Janeiro deste ano, o secretário de Estado das Comunidades apontava o Ensino Português no Estrangeiro como uma das grandes prioridades do Governo na área da Emigração para 2010. António Braga tem defendido a introdução do português como língua de opção no ensino oficial em alguns países, um «pedido» que o presidente da República tem reforçado nas viagens que realiza a países com presença de comunidades portuguesas. Em países como a Alemanha, Andorra, França, Reino Unido e até na Dinamarca, não há falta de luso-descendentes a querer aprender uma língua que em 2050, deverá ser falada por 335 milhões de pessoas em todo o mundo…
Notícia completa: O Emigrante / Mundo Português